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Comércio deve abrir 113 mil vagas em todo o país para o trabalho temporário no Natal


Flávia Albuquerque Repórter da Agência Brasil


São Paulo - O número de empregos temporários no comércio em todo o país para o período do Natal deve crescer 8% se comparado ao ano passado, gerando mais de 113 mil empregos, de acordo com a previsão do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo (Sindeprestem).
A expectativa é a de que 37% dos trabalhadores temporários, ou seja 42 mil, sejam efetivados após o Natal. Em 2007 foram contratados 105 mil trabalhadores temporários e a taxa de efetivação foi de 34%.
O diretor do Sindeprestem, Vander Morales, informou que o trabalhador temporário tem os mesmos direitos dos efetivados.
“O salário tem que ser sempre igual ao de quem exerce a mesma função de maneira efetiva e ele tem todos os direitos trabalhistas garantidos pela lei”.
O tempo de trabalho temporário também é válido para a aposentadoria, além do trabalhador ter toda proteção previdenciária, disse.
De acordo com Morales, entre os trabalhadores temporários grande parte busca seu primeiro emprego ou são idosos já aposentados que querem voltar ao mercado de trabalho. Os que buscam o primeiro emprego ocupam 29% das vagas, com faixa etária predominante de 18 a 24 anos de idade. “Isso ocorre porque as vagas demandadas no final do ano não exigem tanta qualificação. O que acaba sendo uma ótima oportunidade para esses jovens sem experiência entrarem no mercado de trabalho e até obter uma efetivação”, explicou.
Segundo dados do Sindeprestem, a Região Sudeste lidera as contratações de trabalhadores temporários, correspondendo a 55,35% do total do país. O estado de São Paulo concentra 36.706 desses trabalhadores, seguido de Minas Gerais, com 14.033.
A Região Sul está na segunda posição com 20,34% das contratações, seguida do Nordeste, com 12,21%, e em quarto lugar está o Centro-Oeste, com 8,08%, e depois o Norte, com 4,02%.
O aumento da contratação de mão-de-obra temporária e a efetivação de parte desses funcionários estão relacionados ao crescimento da economia, à oferta de crédito e ao aumento da formalização da mão-de-obra, de acordo com Morales.
Ele disse acreditar que mesmo com expectativas de aumento da taxa de juros não há previsão de retração no número de contratação temporária.
“O mercado de trabalho é muito sensível ao crescimento da economia e nada está indicando que a economia vai se retrair nesse final de ano”, disse.
O cadastramento dos interessados em um emprego temporário no comércio começa já neste mês de setembro, e as contratações a partir da segunda quinzena de outubro até a segunda quinzena de janeiro, por conta das trocas e de promoções feitas nesse período.
As funções solicitadas pelos empregadores são de fiscal de loja, empacotador, atendente, estoquista, etiquetador, operador de telemarketing, auxiliar e de analista de crédito, vendedor, demonstrador, repositor, caixa, segurança, motorista e de Papai Noel.
O diretor do Sindeprestem alerta os interessados em um trabalho temporário para que não paguem nada por nenhum processo de recrutamento, seleção, exame médico, nem treinamento ou mesmo efetivação.


Jovens continuam sendo o grupo com mais dificuldade de conseguir emprego

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