Do G1, no Rio 24/01/2008 - 13h39 - Atualizado em 24/01/2008 - 13h46
A atendente da lanchonete do cinema de um shopping da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, que pediu para não ser identificada, alega que foi vítima de injúria racial na quarta-feira (23). Ela afirma que uma cliente do estabelecimento, Ana Cristina Paiva, produtora de 40 anos, que está presa, teria se exaltado depois que seu cartão não funcionou, quando tentava comprar uma pipoca e um refrigerante. A vítima alega ainda ter sido chamada de “negrinha da Rocinha” e ter sofrido ameaça de agressão.
Clientes acompanharam a funcionária até a delegacia
Clientes acompanharam a funcionária até a delegacia
A discussão chamou a atenção de outros clientes que aguardavam atendimento na fila. Um grupo de jovens, que presenciou a confusão, acompanhou a atendente até a 16ª DP (Barra da Tijuca), onde o caso foi registrado, para testemunhar em seu favor.
O marido de Ana e alguns amigos, que estiveram na delegacia, preferiram não falar sobre o caso.
De acordo com a polícia, a produtora responderá pelo crime de injúria racial, que é diferente do crime de discriminação racial, mas também é inafiançável. A pena varia de 1 a 3 anos. O delito de injúria racial acontece quando a ofensa discriminatória é dirigida a apenas uma pessoa. O de discriminação racial, ao contrário, se configura quando o insulto é contra um grupo de pessoas.
O marido de Ana e alguns amigos, que estiveram na delegacia, preferiram não falar sobre o caso.
De acordo com a polícia, a produtora responderá pelo crime de injúria racial, que é diferente do crime de discriminação racial, mas também é inafiançável. A pena varia de 1 a 3 anos. O delito de injúria racial acontece quando a ofensa discriminatória é dirigida a apenas uma pessoa. O de discriminação racial, ao contrário, se configura quando o insulto é contra um grupo de pessoas.
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