Quanto mais cedo começam a trabalhar, menos chances de ascensão profissional têm os adolescentes, diz OIT
Mariana Jungmann Repórter da Agência Brasil
Brasília - Nem todas as formas de trabalho são vetadas aos adolescentes. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz que eles podem trabalhar a partir dos 14 anos na condição de aprendiz, ou seja, em empresas que tenham um programa de aprendizado elaborado para recebê-los.
A partir dos 16 anos os adolescentes já podem trabalhar recebendo salário e desempenhando funções como um adulto, desde que elas não sejam insalubres e que a carga de trabalho não seja incompatível com as atividades escolares. Eles não podem trabalhar no período noturno e devem receber salário equivalente ao dos adultos, de acordo com o número de horas que trabalhem – mas nunca menos que um salário mínimo.
De acordo com Renato Mendes, coordenador de projetos para erradicação do trabalho infantil na Organização Internacional do Trabalho (OIT), respeitados esses critérios, não há problemas para o desenvolvimento físico ou psicológico do adolescente.
Mesmo assim, ele diz que, ao contrário do que indica o senso comum, quanto mais cedo se começa a trabalhar, menor será o salário na vida adulta. “A OIT tem um estudo que mostra que o trabalho precoce faz com que aquele adolescente absorva menos informação na escola. Isso prejudica a escalada dele na vida profissional, fazendo com que os que começam mais cedo tenham salários menores, porque geralmente têm menos tempo de estudo e menos conteúdo”, explicou Mendes.
Brasília - Nem todas as formas de trabalho são vetadas aos adolescentes. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz que eles podem trabalhar a partir dos 14 anos na condição de aprendiz, ou seja, em empresas que tenham um programa de aprendizado elaborado para recebê-los.
A partir dos 16 anos os adolescentes já podem trabalhar recebendo salário e desempenhando funções como um adulto, desde que elas não sejam insalubres e que a carga de trabalho não seja incompatível com as atividades escolares. Eles não podem trabalhar no período noturno e devem receber salário equivalente ao dos adultos, de acordo com o número de horas que trabalhem – mas nunca menos que um salário mínimo.
De acordo com Renato Mendes, coordenador de projetos para erradicação do trabalho infantil na Organização Internacional do Trabalho (OIT), respeitados esses critérios, não há problemas para o desenvolvimento físico ou psicológico do adolescente.
Mesmo assim, ele diz que, ao contrário do que indica o senso comum, quanto mais cedo se começa a trabalhar, menor será o salário na vida adulta. “A OIT tem um estudo que mostra que o trabalho precoce faz com que aquele adolescente absorva menos informação na escola. Isso prejudica a escalada dele na vida profissional, fazendo com que os que começam mais cedo tenham salários menores, porque geralmente têm menos tempo de estudo e menos conteúdo”, explicou Mendes.
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