Promoções e parcelamentos serão ponto alto nas vendas do Dia da Criança
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O varejo deve apostar nas promoções e vendas parceladas com alongamento dos prazos para as compras do Dia da Criança. De acordo com a pesquisa Serasa Experian de perspectiva Empresarial para o Dia das Crianças, os varejistas acreditam que 51% dos consumidores têm a intenção de comprar a prazo neste ano, ante os 48% de 2009.
A pesquisa indicou que 39% das vendas serão pagas em dinheiro, 24% em cartão de crédito, 18% com o cartão de débito automático,17% em cheque, 2% em cartão da própria loja e 1% com outras formas de pagamento. Segundo os entrevistados, a tendência é de que os pagamentos parcelados sejam feitos no cartão de crédito (44%), no cheque pré-datado (31%), financiamento ou crediário (17%), cartão de débito parcelado (5%) e cartão da própria loja (2%).
Segundo a expectativa dos lojistas, 65% das vendas serão de brinquedos, 10% de jogos eletrônicos, 7% de aparelhos de telefone celular, 5% de computadores e impressoras, 4% de roupas, sapatos e acessórios, 3% de chocolates e doces e 1% de CDs e livros. No ano passado, os brinquedos foram 68% das vendas, jogos eletrônicos foram 11% e os celulares, 9%.
A pesquisa mostra que os empresários estão otimistas quanto às vendas: 57% acredita no aumento do faturamento. No ano passado, o índice de otimistas foi de 49%. As opiniões positivas predominam entre os grandes empresários (76%), seguido das médias (66%) e das pequenas empresas (54%).
Na Região Nordeste, 72% dos donos de lojas estão otimistas com relação à data. No Norte, 61% dos varejistas acreditam que vão ter aumento no faturamento; no Centro-Oeste, 56%; no Sudeste, 55% e no Sul, 50%.
De acordo com análise dos economistas da Serasa Experian, o alongamento das parcelas será uma saída para o consumidor em função do endividamento já existente. Como os presentes mais caros estão aparecendo entre as preferências de compra, o crédito também surge com destaque entre as opções para os consumidores. Além disso, os economistas citam a queda do desemprego que também viabiliza as compras parceladas.
Edição: Lílian Beraldo
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